domingo, 21 de setembro de 2014

Ai, o coração...
Esse cão, que teima em querer dar pulos, nos momentos inapropriados.
Esse analfabeto, que não sabe ler os avisos da razão.
Esse maluco, que parece querer pular do peito e sair andando atrás de quem ama, quando eu mesma não mexerei um músculo de onde estou.

Sinto muito, cárdio-amigo
mas sou eu que sigo pelas estradas
por onde planta confusão!

Portanto, fica quieto, bate mais calmo, faz faxina aí dentro
que posso não controlar seus batimentos,
mas estou perto de inventar uma maneira de não lhe dar mais atenção.