terça-feira, 10 de maio de 2016

Seja franco e seja você, independente dos jogos e das roletas.
O que o mundo der você mata no peito, se tiver a coluna bem encaixada e não fazendo curvas pra caber em algum lugar.
Devolve a incompreensão com arte, o truque com sua verdade.

Vão eles então, quietinhos, disfarçados... com suas bagagens entocadas.
Vou eu, sonora e misturada, abrindo mão de todas as capas, de todas as vendas, de todas as escoltas que me foram preparadas. Eu quero mais é iluminar a mim e a todos, só por isso incandesço, só por isso que apareço.

E não me doem mais as farpas e os espinhos que tenho que tirar, cada vez que eu atravesso uma jornada. Criei olhos melhores pra ver como sair das suas matas fechadas e perdoei tanto e tanto e tanto que até por mim fui perdoada.
Gosto do ser humano, gosto de observar ele ser lindo e terrível, já estou acostumada com todo mal que você possa estribuchar pra mim e, mesmo assim, não me arrependo de ter sido sempre eu – aqui e ali melhorada, certa da nobreza e por ela fortificada.

Eu sou livre pra ser quem eu sou e só eu sei tudo que antes me aconteceu, pra que chegasse esse ponto da estrada.