Seja franco e seja você, independente dos jogos e das
roletas.
O que o mundo der você mata no peito, se tiver a coluna
bem encaixada e não fazendo curvas pra caber em algum lugar.
Devolve a incompreensão com arte, o truque com sua verdade.
Vão eles então, quietinhos, disfarçados... com suas bagagens entocadas.
Vou eu, sonora e misturada, abrindo mão de todas as capas,
de todas as vendas, de todas as escoltas que me foram preparadas. Eu quero mais
é iluminar a mim e a todos, só por isso incandesço, só por isso que apareço.
E não me doem mais as farpas e os espinhos que tenho que tirar,
cada vez que eu atravesso uma jornada. Criei olhos melhores pra ver como
sair das suas matas fechadas e perdoei tanto e tanto e tanto que até por mim
fui perdoada.
Gosto do ser humano,
gosto de observar ele ser lindo e terrível, já estou acostumada com todo mal
que você possa estribuchar pra mim e, mesmo assim, não me arrependo de ter sido
sempre eu – aqui e ali melhorada, certa da nobreza e por ela fortificada.
Eu sou livre pra ser quem eu sou e só eu sei tudo que antes
me aconteceu, pra que chegasse esse ponto da estrada.
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