terça-feira, 20 de setembro de 2011

Tributo

Eu vivo das minhas metáforas. Elas estão nas minhas veias como soro, como sangue, como remédio para enjoo.
Minha inspiração é quem me comanda o coração. Posso viver dez mil amores se todos me trouxerem tributos. Um sonho cada um.
A imagem redentora dos meus filhos correndo no quintal, sob as árvores que vou plantar, por entre meus cachorros e amigos e redes penduradas não exclue as excusões que ainda farei a outras partes da minha vida.
Colecionadora da semântica!
Você, cortando a fita adesiva da última caixa das suas coisas, pareceu-me poético como os dedos descruzados das crianças, quando brigam... Mas você saía bem e renovava os significados dessa referência tão cheia de contato. Estar de mal tem sempre algumas promessas subtendidas. Mas, só subliminares verdadeiros tocam minhas emoções.
Há momentos em que letras escorrem pelas pontas dos meus dedos, choro tinta ou rio frases inteiras.
Fazer poesia é passar chá de versos com o filtro da alma.

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