hj eu acordei com metade de mim morta
minha família dizendo que fica com medo do que eu estou instigando nas ruas do Rio,
o amor que há tanto eu amava, por fim, escolhendo entre ficar ou partir e, pra longe, começando a caminhar,
o tempo passado e futuro misturando-se na minha frente como um presente reflexivo em esboço de erros e acertos.
tanta dor, como se todos os meus ossos e dentes tivessem crescido de ontem pra hoje e o meu corpo só tivesse percebido depois que acordei desse sonho, que cerrava os olhos pra não terminar.
Qual é a esperança que resta depois de tiro, de falta de ar, falta de entendimento ou amor?
Como pode sobreviver um poeta a tanto bombardeio de desilusões sem abrir a boca e esticar as mãos pra dar passagem à poesias de protesto?
Não sei, já não sei mais de nada!
Queria voltar pro sertão com outra bagagem! Queria chegar lá contando revoluções e doces encontros de paixão reconhecida.
Voltarei com o peito queimado por bomba e verdades doloridas.
Tomara que, pelo menos, isso tudo não seja em vão.
Deus me reconstruirá... A Deusa me dará uma transfusão...
Fala pro meu cachorro que eu tô chegando e que vou precisar da guarda dele pras intermináveis noites de solidão que pretendo fazer vir.
Cansamos, eu e o meu coração!
minha família dizendo que fica com medo do que eu estou instigando nas ruas do Rio,
o amor que há tanto eu amava, por fim, escolhendo entre ficar ou partir e, pra longe, começando a caminhar,
o tempo passado e futuro misturando-se na minha frente como um presente reflexivo em esboço de erros e acertos.
tanta dor, como se todos os meus ossos e dentes tivessem crescido de ontem pra hoje e o meu corpo só tivesse percebido depois que acordei desse sonho, que cerrava os olhos pra não terminar.
Qual é a esperança que resta depois de tiro, de falta de ar, falta de entendimento ou amor?
Como pode sobreviver um poeta a tanto bombardeio de desilusões sem abrir a boca e esticar as mãos pra dar passagem à poesias de protesto?
Não sei, já não sei mais de nada!
Queria voltar pro sertão com outra bagagem! Queria chegar lá contando revoluções e doces encontros de paixão reconhecida.
Voltarei com o peito queimado por bomba e verdades doloridas.
Tomara que, pelo menos, isso tudo não seja em vão.
Deus me reconstruirá... A Deusa me dará uma transfusão...
Fala pro meu cachorro que eu tô chegando e que vou precisar da guarda dele pras intermináveis noites de solidão que pretendo fazer vir.
Cansamos, eu e o meu coração!
Que bom que eu sempre terei minha profissão!
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