sábado, 15 de setembro de 2012

conto 2 - sobre protagonismo


Acredito que os caminhos não são como o physique du role
Todos estão esperando os passos.

Quando eu abrir os olhos quero ver além do outro, a mim mesma.
Sou eu quem respira. Eu sei onde foco para existir.
Gosto de sentir e saber pelo que passa dentro de mim! Decodificando.
Por que não me daria todas as delícias pessoais?

Não há menor necessidade de eu viver num mundo do qual não goste.
Tenho total direito e até alguma obrigação de ser feliz, que poeta infeliz não dá frutos absolutamente positivos.
A mesma voltagem vai trabalhar para qualquer finalidade. Está tudo na escolha.

Eu optei por... ao invés de matar minha inocência,  sair de perto de onde ela morre
e plantá-la novamente.
Agora ela parece muito com a orquídea que tenho na varanda: só folhas a espera da floração, mas continua respirando... crescendo... como eu.

Quase perdi meu diamante por um raio de luz que refletiu mal num espelho qualquer.
Fazer o que? Ficar com a parte boa da fruta e jogar a podre fora, como fez Romeu quando Julieta em flor lhe pediu que abandonasse seu nome e ficasse com seu amor.

Escolhas e escolhas! Mas que seja sempre o meu querido coração, que frequentemente aplaudo, o tutor e a flecha das minhas decisões.

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