sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Promessa


Dá o seu coração pra eu botar no colo! Vem você inteiro pra eu ninar!
Cospe o medo fora como um fumo mastigado.
Esquece essa caminhada e o chão esburacado.
Pega o tempo na palma da minha mão e vamos voltar pras noites do início do inverno,
quando nossos abraços eram eternos e poemas meus, seus preferidos.
Já não tenho ar pra acordar do meu protagonismo de sonhos... Eu quero respirar à tona da sua presença.
Meu sangue está incendiando.
Pegarei fogo de dentro pra fora se não beber você.
Essa noite, como uma promessa cumprida o fim vai virar começo e a morte vai virar vida.

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